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Opinião de Evandro Argenton – Paixões que matam

Vivemos momentos em que o racional se transformou em paixão.

O ser humano se conduz pela emoção e não pelo raciocínio lógico e vive a ponto de odiar outra pessoa que muitas vezes nem conhece, nem nunca ouviu falar, apenas por meras especulações feitas por terceiros.

Me pergunto em que padrão Cristão se encaixa uma pessoa que nutre um sentimento amargo de ódio em seu coração a ponto de desejar a morte de quem ao menos chegou a conhecer.

Ao verbalizar isso, o pronuncio sabendo que muitos alimentam um amargo sentimento de ódio em seu coração, tramando contra a vida de alguém.

Não ouviram, conheceram, conversaram, simplesmente criaram esta aversão diante de um “pré” conceito feito sob juízo de pessoas malignas.

Ninguém nasce odiando, mas aprendem a odiar.

Eu vejo o ódio estampado na face de muitas pessoas e todos os dias, e os doutrinadores desta pratica, são exatamente aqueles que são tocados na sua moral, desta forma lançam mão do ódio, como arma de defesa.

Demonizam quem lhes defende e adoram quem lhes joga as migalhas.

Essa doutrina do ódio, tem sido pregada, e está ecoando agora.

A medida que escrevo as palavras, alguém em algum lugar, entredentes, sem dar o direito a defesa e ao contraditório, murmura quase sussurrando mensagens de ódio, seu objetivo é macular a imagem de outro.

Um instinto homicida vem pregando a morte, verbalizando o ódio, e contra a razão e os fatos, carente de argumentos, lança ao ar o enunciado de gritos altissonantes, anunciando a vingança sangrenta e selando com a maldição o pacto da morte, pois se está já foi desejada, consumida esta no coração.

Contudo, é preciso se desarmar, para poder se relacionar com todos. Talvez as chagas mortais que foram abertas, e receberam sementes plantadas numa horta de ódio, possam brotar como flores de amor num canteiro de alegria que embeleze a sua vida.

E assim vamos, odiando-nos uns aos outros, amando-nos oportunamente quando conveniente, ou talvez, num senso de total sobriedade possamos nos libertar das algemas da escravidão, vencer o nosso ferrenho ego, reconhecer nossa parcela de culpa neste mar de raiva povoado por sentimentos de vingança.

E ter a grandeza de perdoar e desta forma ser perdoados.

E curados, levantarmos as mãos aos céu, e sendo livres fazermos uma oração de gratidão a Deus.

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