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O mundo colorido de Too Cute

Eu sou um jovem gay. Desde que me entendo por gente, sei que sou diferente dos outros meninos da minha idade. Mas essa diferença nunca foi algo fácil de lidar, principalmente diante da minha família e de toda a sociedade.

Desde cedo, eu senti o peso da rejeição e da discriminação. Minha família não conseguia entender a minha orientação sexual e me tratava de forma distante, como se eu fosse um estranho em casa. Aos poucos, fui percebendo que era melhor guardar minha verdadeira identidade e viver fingindo ser alguém que eu não era.

Mas essa mentira começou a me sufocar. Eu me sentia preso dentro do meu próprio corpo, sem poder me expressar livremente e sem ser aceito pela sociedade. Eu não conseguia mais fingir ser alguém que eu não era. Então, um dia, tomei coragem e decidi contar para a minha família que sou gay.

A reação não poderia ter sido pior. Meu pai ficou furioso e me expulsou de casa, enquanto minha mãe chorava desesperadamente, tentando me convencer de que aquilo era só uma fase e que eu precisava mudar. Eu me senti mais sozinho do que nunca, como se tivesse cometido um erro imperdoável.

A partir daí, a minha vida mudou drasticamente. Eu perdi muitos amigos, sofri bullying na escola e tive que lidar com a rejeição de muitas pessoas. Por mais que tentasse ser forte, eu me sentia frágil e vulnerável diante do mundo. Mas aos poucos, percebi que eu não estava sozinho.

Encontrei pessoas que me aceitavam do jeito que eu sou e que me apoiavam em todos os momentos. Pessoas que me mostraram que a minha orientação sexual não me define e que eu sou muito mais do que isso. Aos poucos, fui aprendendo a me amar e a me aceitar, mesmo diante das dificuldades.

Hoje, eu não me sinto mais preso dentro de mim mesmo. Eu posso ser quem eu sou, amar quem eu quiser e ser feliz da minha forma. A luta contra a discriminação e o preconceito ainda é longa, mas eu sei que estamos caminhando para um mundo mais inclusivo e diverso. E é isso que me faz ter esperança de dias melhores.

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