O empoderamento feminino e a o apelo a fragilidade na hora da necessidade

Lutamos por igualdade, esse é o objetivo de todas as pessoas, ser tratada como igual as demais, vivemos em um tempo em que devemos aplaudir as conquistas, especialmente das mulheres,

Todas, em todos os espaços, conseguiram conquistar seu percentual de participação na sociedade e algumas com destaque extraordinário.

Seriam essa mulheres frágeis?

Quem busca por igualdade, nunca pode se vitimar diante dos embates naturais das disputas, principalmente no âmbito politico, uma pessoa que conquista um cargo elevado, não deve colocar a sua sexualidade como arma de defesa afim de ser privilegiada no embate politico, se não queria participar de confronto não disputasse a vaga.

No ambiente público, bem como em qualquer lugar onde os discursos devam ser muitas vezes picantes, pois debates muitas vezes ficam acalorados, só deve permanecer quem tem a capacidade psicológica para suportar o trabalho.

Segundo Ilíada Alves, psicóloga clínica membro do IPq do HC-FMUSP (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo) e preceptora da residência em Psiquiatria do Hospital das Clínicas Dr. Ramadês Nardini, “a ‘vitimização’ pode ser socialmente definida como o hábito de condicionar sentimentos de dó e piedade a si próprio. Pessoas que atribuem ao outro ou ao universo a culpa por não se sentirem capazes de promover mudanças ou solucionar problemas”.

Sabemos que fisicamente homens são mais fortes fisicamente, contudo onde não há agressão física mas sim um debate no campo das ideias, por mais quente que fique não há que se esconder atrás do sexo, ou seja, ter que ficar quieto porque você esta conversando com uma mulher.

Tom de voz, gesticulação, fatos apresentados com autoridade de discurso não podem ser suprimidos com acusações nefastas e levianas, como se tais atitudes fossem consideradas agressões, uma mulher não pode usar de seu sexo para fazer um homem se curvar as suas vontades como se tudo fosse uma agressão.

Tão pouco os homossexuais, todos são iguais, principalmente no âmbito da capacidade intelectual, alguns mais contundentes, outros mais frágeis, contudo todos devem se respeitarem.

Usar a fragilidade como defesa revela fraqueza e despreparo, principalmente emocional.

Então, seja homem, mulher, gay, ou qualquer opção, vá para o embate, e faça valer a sua voz não como vitima, mas sim como autoridade que foi ali colocada para tal.

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Jornalista EA6559SC

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