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Mau uso da Lei Maria da Penha: quando a vingança se disfarça de denúncia

Denúncias falsas comprometem a eficácia da legislação e desperdiçam recursos públicos

Mulheres que utilizam a Lei Maria da Penha como instrumento de vingança têm comprometido a eficácia da legislação e desviado recursos públicos. Denúncias falsas de violência doméstica ou agressões podem ter graves consequências, prejudicando a vida dos acusados e desperdiçando o trabalho de agentes públicos. Essas práticas configuram o crime de denunciação caluniosa, com penas que variam de dois a oito anos de reclusão.

Profissionais da psicologia estudam há décadas esse fenômeno, conhecido como “Síndrome da Mulher de Potifar”. Motivadas por raiva, mágoa ou rancor, algumas mulheres se utilizam da legislação como forma de acusar falsamente alguém por algum crime. Essa distorção do propósito da Lei Maria da Penha compromete a proteção e a justiça para as mulheres vítimas de violência.

É fundamental encorajar as mulheres a fazerem denúncias legítimas e garantir que tenham acesso aos mecanismos jurídicos disponíveis para sua proteção. No entanto, é igualmente importante conscientizá-las sobre as graves consequências do mau uso da lei. Denúncias falsas não apenas prejudicam pessoas inocentes, mas também descredibilizam casos reais de violência e desviam recursos que poderiam ser direcionados para auxiliar as vítimas.

Para combater esse problema, é necessário fortalecer os mecanismos de investigação, garantindo a apuração da verdade e a punição dos culpados. As mulheres vítimas de violência devem ser encorajadas a reunir provas sólidas, como mensagens e registros de agressões verbais, para fortalecer seus casos de forma legítima. Assim, a Lei Maria da Penha poderá cumprir seu objetivo de coibir a violência doméstica e garantir a proteção das mulheres em situação de vulnerabilidade.

Em suma, o mau uso da Lei Maria da Penha como instrumento de vingança compromete a luta contra a violência de gênero. É preciso conscientizar sobre as consequências graves dessas denúncias falsas, que configuram crime e desperdiçam recursos públicos. Fortalecer os mecanismos de investigação e garantir a punição dos culpados são passos essenciais para proteger as vítimas de violência e preservar a eficácia da legislação.

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