O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) consolidou sua atuação em 2025 como uma das mais eficazes do país no combate à criminalidade. Somando os principais julgamentos ocorridos no ano, o órgão foi responsável por garantir a condenação de criminosos a mais de 260 anos de prisão, reafirmando seu papel essencial na defesa da sociedade e do Estado de Direito.
Chacina em Araquari: 100 anos de prisão para membros de facção
Um dos casos mais impactantes do ano ocorreu em Araquari, onde dois integrantes de facção foram condenados por homicídio qualificado. Eles invadiram uma residência e assassinaram brutalmente quatro pessoas, incluindo uma adolescente, para impor domínio territorial. O MPSC atuou com firmeza na acusação e obteve a condenação dos réus a penas somadas de 100 anos de reclusão.
Feminicídio em Passo de Torres: 27,5 anos por crime cruel e premeditado
Em outro caso que chocou o estado, um homem foi condenado a 27,5 anos de prisão por assassinar sua ex-companheira a facadas. O crime, cometido por ciúmes e inconformismo com o fim do relacionamento, evidenciou a urgência de combater a violência contra a mulher. O MPSC reuniu provas, apresentou denúncia consistente e sustentou a tese de feminicídio com sucesso.
Duplo homicídio em Seringueiras: sentença elevada após recurso do MP
A atuação do MPSC também foi decisiva em Seringueiras, onde dois homens foram mortos após um desentendimento por dívidas. O Ministério Público recorreu da sentença inicial, conseguindo elevar a pena para 28 anos de prisão. O caso mostra a importância da atuação vigilante do MP em todas as etapas do processo penal.
Tentativa de feminicídio em Itajaí: 17,8 anos por agressão brutal
Uma mulher foi violentamente agredida por seu companheiro em Itajaí, que tentou matá-la com golpes na cabeça e tentativas de estrangulamento. A rápida ação do MPSC garantiu que o réu fosse responsabilizado, com condenação de 17,8 anos de reclusão, mostrando a força da promotoria na proteção da integridade física das vítimas.
Estupro e maus-tratos em Capinzal: 28 anos por violência contínua
O MPSC obteve uma das penas mais duras do ano em um caso de violência familiar em Capinzal. Um homem foi condenado a 28 anos de prisão por estuprar e maltratar sua filha adotiva por anos. A promotoria conduziu a denúncia com base em laudos psicológicos e médicos, além de testemunhos contundentes, revelando a gravidade e a constância dos abusos.
Corrupção em Itapoá: 59,9 anos de prisão para ex-prefeito e assessores
Na esfera da corrupção, a atuação do MPSC culminou em uma das maiores sentenças do ano: 59,9 anos de prisão ao ex-prefeito de Itapoá e seus assessores por crimes como fraude em licitações, peculato e organização criminosa. O caso fez parte da Operação Mensageiro, que desmontou um esquema milionário de desvios de recursos públicos.
Somente nestes crimes os anos de prisão garantidos pelo MPSC em 2025: 260,2 anos
Somando as principais decisões, o MPSC assegurou 260,2 anos de condenações, consolidando uma atuação firme e eficiente no combate à violência, ao crime organizado, à corrupção e à impunidade.
Um ano de grandes avanços para a justiça em SC
O trabalho do Ministério Público de Santa Catarina, sustentado por investigações profundas e provas robustas, representou um avanço significativo na proteção da sociedade. As sentenças reforçam a confiança da população no sistema de justiça e demonstram que crimes graves não ficarão impunes.
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