Casal acusa prefeitura de Itajaí por sumiço e mortes de cães apreendidos

Donos de canil acusado de clandestinidade alegam irregularidades na apreensão de 62 cães e denunciam mortes de filhotes sob guarda do Inis.

Prefeitura de Itajaí é acusada de sumir com cães apreendidos

O casal Rino Pieralini Neto, 52, e Carem Cristina Zimmer, 53, donos do centro de treinamento canino Vale do Catellus, em Itajaí (SC), denunciam uma série de supostas irregularidades na apreensão de seus cães realizada em fevereiro de 2025. A operação, conduzida pelo Instituto Itajaí Sustentável (Inis), com apoio da Vigilância Sanitária e da Guarda Municipal, retirou 62 cães do local — muitos deles filhotes e de raças puras.

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Casal nega maus-tratos e cobra explicações

Os donos, acusados de manter um canil clandestino, afirmam que os cães estavam saudáveis e sob cuidados constantes. Segundo eles, foram apresentados exames veterinários que comprovam a boa saúde dos animais. Mesmo assim, apenas oito cães adultos castrados foram devolvidos — entre eles, uma cadela rottweiler que estaria grávida no momento da apreensão.

Entre os animais retirados, havia exemplares das raças pastor belga malinois, São Bernardo, rottweiler, golden retriever, cane corso e american pit bull terrier. O casal alega que alguns cães morreram sob responsabilidade do Inis, incluindo uma ninhada de nove filhotes malinois e três filhotes São Bernardo. A advogada Maria Helena, representante do casal, denuncia ainda que uma cadela gestante teria sido castrada durante o período de apreensão.

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“Se havia maus-tratos, por que devolveram alguns cães?”

A pergunta feita por Carem Cristina levanta dúvidas sobre os critérios da operação. Segundo ela, dois cães permaneceram no local após a ação, o que reforçaria a inconsistência da justificativa de maus-tratos. Além disso, o casal denuncia a prisão considerada arbitrária de Rino durante a operação.

Principais pontos da denúncia:

• Apreensão de 62 cães sem laudos prévios de maus-tratos.
• Suposto sumiço de animais, inclusive filhotes.
• Morte de ninhadas sob guarda do Inis.
• Castração de cadela gestante.
• Falta de transparência na destinação dos animais.

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