A proposta de poda da vegetação de restinga nas praias de Navegantes, em Santa Catarina, gerou debate na Câmara de Vereadores. Especialistas alertam para impactos ambientais e possíveis ilegalidades no manejo da área, considerada de preservação permanente.
Por que a poda da restinga preocupa ambientalistas?
A restinga é um ecossistema frágil que protege a faixa litorânea contra erosão, abriga fauna nativa e regula a temperatura do solo. Cortes indevidos da vegetação podem causar:
Restinga é protegida por lei
A legislação ambiental brasileira, incluindo o Código Florestal, estabelece que a vegetação de restinga deve ser protegida e só pode ser manejada com autorização dos órgãos competentes, como o Instituto do Meio Ambiente (IMA). A poda sem essa autorização é considerada crime ambiental.
Discussão na Câmara: segurança ou preservação?
Vereadores que defendem a intervenção alegam que a vegetação compromete a segurança de pedestres em pontos da orla. Já entidades ambientais reforçam que há alternativas sustentáveis, como trilhas elevadas e sinalizações, sem a necessidade de poda agressiva.
O que pode ser feito de forma legal?
Qualquer manejo deve seguir três critérios:
A poda da restinga não é uma medida simples e requer análise técnica, respeito às leis ambientais e debate público. Qualquer decisão deve priorizar o equilíbrio entre segurança e preservação ecológica.
Autismo e famílias atípicas: qual o papel dos municípios nas políticas públicas? O número de…
Poda não é recuperação da restinga: entenda o que diz a legislação ambiental Uma proposta…
Empreendedores brasileiros se destacam na agenda climática global, impulsionando a bioeconomia e a sustentabilidade local.…
Na madrugada desta sexta-feira (11), um homem foi vítima de uma tentativa de homicídio em…
A Polícia Militar de Santa Catarina registrou 37 ocorrências entre os dias 10 e 11…
Nova legislação define regras para o uso de veículos elétricos e autopropelidos, garantindo segurança e…