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Aumento no preço da gasolina também deixa a compra do supermercado mais cara

Variação do valor do combustível tem impacto direto no índice de inflação, que afeta toda a cadeia de distribuição de produtos

A disparada dos preços não afeta apenas o dono de um automóvel.

Os economistas indicam que a inflação registrada nos últimos meses, que impacta de maneira especial os alimentos e outros serviços básicos, tem relação direta com a alta dos combustíveis.

A participação do modal rodoviário na logística do Brasil é superior a 80%, o que cria uma dependência dos combustíveis fósseis para o transporte de mercadorias, o impacto se reflete na formação de preço dos demais bens industriais: por ser um custo básico, há um efeito cascata. Sem contar o período seguinte do impacto, que é o custo do frete.

Mas por que o combustível está tão caro? Para explicar isso, é necessário dar uma olhada na taxa de câmbio: de 2020 para cá, o real é uma das moedas que mais se desvalorizaram em relação ao dólar, considerado o “meio padrão” para calcular negociações — inclusive preço de commodities como o petróleo.

Em maio de 2019, por exemplo, o barril de petróleo era negociado a US$ 64, quando o dólar estava a R$ 3,90: na época, o valor médio do litro da gasolina era R$ 4,55 no Brasil.

Quase dois anos depois, em abril de 2021, o preço do barril estava ligeiramente mais valorizado, sendo negociado a US$ 83,65, mas com o real bastante combalido — de acordo com a ANP, a gasolina estava sendo vendida, em média, por R$ 6,56 nos postos brasileiros.

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