Era uma vez um político carismático, simpático… e podre por dentro.
Seu nome? Não importa mais.
A cidade o conhecia apenas por um apelido: Quinzinho.
Por quê?
Porque toda obra pública que passava por suas mãos sujas vinha com uma taxa extra: quinze por cento de propina.
“É quinzinho”, ele dizia, olhando nos olhos dos empreiteiros.
E ninguém ousava recusar.
Mas a corrupção de Quinzinho ia além do dinheiro.
Cargos públicos eram moeda de troca por favores sexuais.
Presentes de luxo? Pagamento por silêncio.
Obras superfaturadas? Mecanismo de poder.
Quinzinho não era um político.
Era um predador do sistema.
Um corrupto de terno e sorriso fácil.
Até que um dia… a casa caiu.
Flagrado. Investigado. Condenado.
Com uma tornozeleira eletrônica no tornozelo e a cara lavada na televisão.
E todos diziam:
“Agora acabou pra ele.”
Mas estamos no Brasil.
E aqui, memória curta é doença crônica.
Bastou um novo slogan.
Uma selfie com uma senhora na feira.
Uma promessa vazia a cada esquina.
E ele voltou.
Se elegeu de novo.
Hoje, Quinzinho não precisa mais cobrar propina.
Porque ele já levou o que tinha que levar.
Agora, só aparece de quatro em quatro anos.
Com o mesmo sorriso.
E o mesmo cinismo.
E a cidade?
Segue esquecendo.
Seguindo.
Sofrendo.
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